Este artigo explora o processo de remoção da Vila Autódromo, uma pequena favela localizada em uma área do Rio de Janeiro em franca expansão imobiliária sob o pretexto de melhorias urbanas em resposta aos megaeventos. Com base em um estudo etnográfico com duração de um ano, exploro as estratégias de resistência mobilizadas por moradores e seus colaboradores, principalmente no uso de fotos, vídeos e redes sociais, argumentando que o uso generalizado das tecnologias e infraestruturas digitais está transformando o processo e as práticas de resistência contra o terrorismo político que tem como alvo principal a população negra pobre no Brasil.
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